segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Da hora a vida: Ketchup nos olhos e Tesão na vida.


O Anima Mundi começou e, como um bom veículo de comunicação, o Maneira Burra foi cobrir o evento. Com atraso é óbvio, fomos no segundo dia. Mandei mensagem pros outros integrantes dizendo que iria e se alguém gostaria de me acompanhar. Rápido e sem demora o excelentíssimo canalha, ClaudeVan Damme de Alencar Rodrigues, se prontificou a ir. Porém, veja meu receio. Por mais que eu goste desse calhorda, seus atrasos são mundialmente conhecidos e só perdem para os épicos atrasos de horas do Sr Guilherme "Naridrin" Fernandes. 

 A questão é que, Claudevan tem atrasos com justificativas muito mal elaboradas e estapafúrdias, por exemplo:  "To passando antivírus no PC" (a porra toda tava combinada fazia semanas, olha quando ele decidiu dar um trato na máquina), "Vou almoçar" (quando todos não haviam almoçado pra não atrasar ninguém), "Acordei atrasado e tive que passar no caixa eletrônico, aí eu fui no mais distante possível" (Respira...), "Tive que colocar meu celular pra carregar por duas horas antes de sair de casa" (Duas horas era o tempo que ele tinha pra sair do trabalho e chegar no local combinado)...

Liguei pro Henrique por volta das 16:30 e falei "estamos indo agora", como o rapaz tinha que terminar um serviço e nós (acreditava eu) íamos muito mais cedo, achei melhor ir na frente e ele nos encontraria depois. Acontece que eu já estava no local de encontro com Claudevan, e o gajo mal tinha saído da casa dele. Depois que já havia passado meia hora de espera, liguei pro Henrique pra avisar que ainda dava tempo dele ir conosco, mas acontece que o mesmo saiu mais cedo do serviço e já estava quase chegando ao local do evento. Deus, que zona!

E o Claudevan? Bem... o Claudevan estava dentro do ônibus que faz a maior volta do mundo, e pra ajudar estava travado no trânsito! Raios... Já passava de uma hora que era pra nos encontrar... 

Decidi entrar na estação e pegar o trem, falei pro Van Damme nos encontrar no cinema, e o celular dos dois estava acabando a bateria... Estava tudo "lindo". Fui encontrar com o Henrique... Trem... Metrô.. Puta que pariu que vontade de mijar... "Alto do Ipiranga"... Ah, deve ter um banheiro aqui... Desci... Muita gente, muita escada rolante, andares e andares de estação... Desisti... Voltei pra plataforma pra esperar o próximo metrô. Veio rápido... Agora vou até a Consolação e ninguém me segura!

Chegou... Fui arrastado para a linha amarela, e a última coisa que eu queria era entrar naquele túnel sem volta dos infernos. Nadei contra a corrente, lutei contra o fluxo, venci barreiras, compus uma canção... Saí do metro, respirei os ares da Paulista.. Tinha um grupo colombiano de música... E lá estava o Henrique, sua cara não era das melhores... Fodeu... Não não... Ele só queria mijar também!

Bora pro Center 3... Banheiro só lá na PQP! Na praça de alimentação! E nós com mochilas e pressa... Normalmente isso não dá certo perto de pratos, talheres e pessoas com bandejas... Milagrosamente deu! 

Banheiroooooooooooo aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... :)


Voltamos pra frente da estação Consolação. Cadê o Claudevan...? Mensagem. A derradeira antes do celular dele entrar em coma. "To no metro. Me encontra lá na frente".

Na frente do metrô?! Porra... E ficamos lá....

E ficamos.... Tiramos fotos, Instagram... E ficamos lá... E ficamos... Meia hora... Uma hora.

"Cê acha melhor ir? Aí ele nos encontra lá", "Eu to aqui a mais tempo que você. Eu já teria ido. Vamos contar até 20 e ver se ele aparece"... 1, 2, 3,... 20. Nada. "Vamos".

Chegando no cinema, lá estava o puto. Entendi errado a mensagem e logo dei um jeito de não se fixarem nisso... "Vai, junta todo mundo e vamos tirar uma foto e postar."

Entre a carioca grossa que não tinha informação alguma e andarmos perdidos, eis que vamos pra fila da bilheteria e descobrimos que a próxima sessão pra um curta seria as 22:30 da noite.. Ah vá se foder!


Esquecemos completamente o evento. Agora nossa busca era por comida... e pelo meu conhaque com cacau (Que depois descobri ser um drink chamado Tesão... Vai entender), achamos comida no saudoso "Açaí Beach", uma simpática lanchonete com um garçom solícito com as nossas bebidas, e com a minha frescura na hora de colocar ingredientes no beirute. "Faz favor... Tira a alface e o tomate, e coloca bacon e queijo prato!". Descobrimos um grupo de alemães lá dentro. Imaginamos de que forma um neo-nazista mal informado os cumprimentaria. Dedo no bigode e estica o braço, moleque! 



No banheiro havia Wi-Fi... E também analisamos as possibilidades da internet estar centrada somente no reino do trono... Você precisa de diversão quando corta o rabo do macaco... Esqueci de quem foi a autoria desse pensamente iluminado. rsrs

Comemos, mas não havia o tal "Tesão"... Subimos a danada da Augusta e trombamos com um boteco interessante... "Galera, tem que ter essa porra aqui!"

Uhuuuuuu!! Achei meu tesão a muito perdido... Tomei o conhaque com cacau, comemos umas fritas e foi aí que a zuera começou. Henrique não sabia manejar a embalagem de Ketchup, e Claudevan foi fazer uma piada com a mostarda na mão... Tudo deu errado... os condimentos voaram para todos os lados!! Entraram nos olhos uns dos outros... Cada um gritava uma coisa: "Parece um hambúrguer","Não! parece outra coisa...", "Como assim hambúrguer?", "Sei lá, meu olho está ardendo". E o garçom gritou alarmado, "Avi Maria, qui paiassada é eça?!"... "Não fale assim conosco. E tome isso nos olhos"... Esse Henrique tava virado no Jiraya... Fomos expulsos a ponta pé, mas graças a Deus já tinha secado o copo! Viva.

Da hora a vida!

Por Caio Terciotti - "Tesão perdido" é só força da expressão e uma incrível coincidência de ideias, viu gente!

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